31 janeiro 2012

PREVENÇÃO POR LUIS F. VERÍSSIMO


Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.
Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

Luís Fernando Veríssimo

29 janeiro 2012

SERÁ QUE NINGUEM É MESMO INSUBSTITUÍVEL?!

Sala de reunião de uma multinacional. O CEO nervoso fala com sua equipe de gestores, agita as mãos mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um, ameaça:
- Ninguém é insubstituível!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio, os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça, ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Beethoven? - O CEO, um tanto confuso encara o gestor.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível, quem substituiu Beethoven?

Silêncio....

Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? O Rolling Stones? Jimi Hendrix? Entre tantos outros!

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem - ou seja - fizeram seu talento brilhar. E, portanto são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar "seus gaps".

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se você ainda está focado em "melhorar as fraquezas" de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchenpor ter nariz grande. E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos.

* Desconheço o autor. Ao ler este post, voce reconheceu como um texto/artigo seu ou de alguem que voce conhece, por favor, me informe em comentários que eu terei o maior prazer em dar o devido crédito a quem de direito.

28 janeiro 2012

FAÇA UM UP GRADE EM SUA VIDA: USE ÓCULOS

Este é o motivo pelo qual muita gente resolve usar óculos. Mesmo não tendo problemas de visão.

CIÚME: A BESTA DO AMOR


Ouvi falar deste homem: Caio Fábio. Me permiti conhecer suas idéias, ler seu site, assistir seus programas. Confesso que estou impressionado e recomendo a todos.
Este artigo: Ciúme: a besta do amor, é um artigo que todos que pensam que amam, devem ler e refletir. Leia e no final confira o endereço para voce conhecer mais de Caio Fábio.


A frase de Paulo “o amor não arde em ciúmes” acaba com muitos dos disfarces de amor que, pelo ciúme, vestimos no nosso engano ou autoengano.

É muito ciúme a encharcar as nossas almas adoecidas!

Sim; e tudo feito em nome do amor; de um amor que é tudo, menos amor; e que seria melhor designado como posse, ou poder, ou controle, ou vaidade, ou insegurança, ou propriedade, ou carência, ou medo, ou mesquinharia, ou idolatria afetiva, ou culto ao sangue familiar, ou sentimento narcisista, ou implicância, ou antipatia, ou simplesmente de maldade.

Assim, deve-se não apenas pensar no ciúme que nasce no coração de cônjuges ou namoradosfrágeis ou mesmo supostamente donos daqueles a quem pensam amar [...], mas, também, incluir em tal lista de enciumados [...] os amigos, os pais, o avós, os tios, os parentes, os irmãos, os filhos, os patrões, os pastores, e todo aquele que diz que sente ciúmes do que ama, gosta, lhe pertence ou é seu há mais tempo...

Esses tais são os que acham que amor e relacionamentos são baseados em usocapião.
Vejo, não apenas entre cônjuges e namorados — os classicamente detentores do direito mortal ao ciúme —, mas também entre outros [...] como os que acima mencionei [...], a doença do ciúme e suas expressões desgraçadas de amor falsificado.

São pais com ciúme do amor que seus filhos recebam de outras figuras paterno/maternas, como se ter um filho amado ou que ame a outros com qualidade que expresse um tipo de ligação filial/paterna fosse uma desgraça, uma perda, uma blasfémia; ou são avós sofrendo da mesma mesquinharia de alma, quando sentem que seus netos amam um outro que igualmente os ame, com amor de qualidade semelhante ao que vincula netinhos e avós; ou irmãos que passam a odiar aqueles que recebam e doem fraternidade e irmandade aos seus irmãos de sangue [sangue!... grande porcaria!]; ou amigos que fiquem loucos de raiva contra todo outro amigo do amigo supostamente amado; ou parentes que passam a antipatizar qualquer um que seja objeto de amor equivalente ao que se dê a um bom tio, tia, primo, ou relativo, sem que nada oficial ou sanguíneo una o tal “parente afetivo” àqueles aos quais os supostos parentes de direito devotem amor enciumado como sendo um ente/objeto da família...

No caso dos patrões, pastores, ou pessoas que exerçam influencia sobre outras, não é nem em nome do amor que sentem seus ciúmes, mas em nome de uma fidelidade adquirida pela vinculação institucional, o que faz de tal ciúme algo equivalente ao ciúme de um dono de fazenda pelas suas vacas e crias no pasto.

Sou filho de uma família na qual havia os filhos e os afilhados, desde os meus bisavós; e ambas as categorias se tornavam a mesma coisa para o coração; posto que tanto os filhos quanto os afilhados, os que tinham laços de sangue e os que eram filhos do afeto sem DNA, fossem igualmente amados e aceitos por todos.

Meus avós, paterno/materno, praticaram isto a vida toda. Cresci ouvindo meus pais se referirem aos afilhados de seus pais como irmãos, e amando-os como tais. E mais: eram contados na soma dos filhos dos meus avós e como irmão deles; digo: dos meus pais e tios.

Quando conheci o reverendo Antônio Elias e sua esposa, Maria José, depois de um tempo, passei a chamá-los de pai e mãe, e nunca senti que meus pais se achassem diminuídos por isto; afinal, era amor; e mais: meus pais me amavam de fato, e, portanto, pela lógica do amor, amavam também a todos os que genuinamente me amassem e eu a eles.

Mas o que vejo toda hora [...] são filhos zangados com os pais se eles amam outros entes [ou enteados] como igualmente filhos; ou tios irados contra novos tios do afeto; ou amigos sentindo-se traídos por novas amizades de seus amigos; ou avós enlouquecidos pelo fato de que seus netinhos tenham avós do coração; ou pais separados que não admitem uma relação de amor entre seus filhos e os novos cônjuges de seus ex-cônjuges; ou pais se sentindo diminuídos pelo fato de os filhos passarem a amar e ser amados pelos seus sogros como filhos a pais e vice-versa; etc...

Para tais pessoas [...] parece que o melhor cenário seria aquele no qual seus filhos/pais/netos/amigos/parentes [etc...] fossem desprezados em cada nova relação fora daquela que com eles acontece.

Sim! Este é o tipo de amor que dizem ser amor e que por eles é sentido!...

Deus me livre de tal amor, venha ele de onde vier. Não o quero. De fato, o abomino!

Que amor é esse que não ama também àqueles aos quais os que amamos venham a amar ou por eles venham a serem amados numa qualidade sublime de amor?
Ora, é fácil dizer: não é o amor que faz tais demandas, mas sim o sentimento mais animal e demoníaco possível; o qual é inferior ao que existe na natureza dos instintos entre muitos animais, em meio aos quais, por exemplo, uma tia aliá [elefanta] cria um elefantezinho como mãe, etc...

Assim, digo a você:
Não se submeta às cobranças de ciúmes loucos feitas em nome de amores que odeiem aos amem você ou que detestem aos que você ame com amor sadio e verdadeiro!

Sim; pois aceitar que assim seja é abraçar doenças como se virtudes fossem.
Eu jamais me submeti e nem me submeterei a essa baixaria menor do que animal; pois, se amo, também amo a todos aqueles que amam aos que amam; assim como não aceito que aqueles que digam me amar demandem que meu amor se encolha para mais amores nesta vida.

O principio bíblico é simples:
Aquele que ama o Pai, também ama a todo aquele que Dele é nascido; ou seja: a todo outro a quem Ele chame filho e a Ele chame de Pai!

O que passar disto vem do diabo!
O diabo é que ensina esses amores do inferno em nome da posse, do sangue, do DNA, do direito, ou de qualquer outro pretexto anti-vida.

Esta é minha reflexão para você no dia de hoje!

Nele, em Quem somos todos filhos adotivos [...] e o Único Unigênito do Pai não sente ciúmes de nós, antes por nós se deu, e decidiu que tudo o que era Dele seria nosso também, sendo Ele nosso irmão mais velho e nós Seus co-herdeiros, Caio.

Por Caio Fábio - www.caiofabio.net
Para assistir aos programas do Caio: www.vemevetv.com.br